Arquivos

domingo, 8 de julho de 2012

Mensagem

Eu sei que jurei passar longos dias ao seu lado, prometi que nossos pensamentos seriam comuns e que nossas almas, daquele dia em diante não seriam mais que uma só.
À noite nos encontrávamos nos botecos da vida, fedidos e fadigados do trabalho, o bar era só alegria, pelo menos para mim, a partir do momento em que você chegava. A própria luz do luar ostentava gloriosamente o seu esplendor inacabável. Que inveja tinha eu daqueles que sentavam ao seu lado.
Eu diante de ti, um pobre homem nos seus vinte e quatro anos, der ar cansado e velho, barba por fazer, pensando: como és bela, como és linda, como podes igualar tamanha beleza interior com a beleza de seu semblante, minha admiração por ti até me fazia acreditar que toda beleza do mundo estava resumida em uma só pessoa que por privilégio de minha vida eras tu.
Eu não só me sentia entorpecido com sua beleza, como achava que você era somente minha. Que tamanha ingenuidade a minha, não saber que era tudo um simples momento de felicidade, e que depois se tornaria saudade, foi assim que me toquei e larguei você, percebi que era tudo ilusão e voltei para minha vida de boêmio da imaginação e continuei a criar outras em seu lugar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário